Depois de um feriado lindamente chuvoso, ecolhido a dedo por Deus, e depois de uma segunda feira nublada de escolhas num dia ensolarado de choromingos, hoje eu acordei cheias de escolhas.
Cheia de vontade de escolher. Acordei pensantiva porque acordei triste. Escolhi escrever aqui, porque sinceramente, quando bate tristeza, a melhor escolha é escrever pra desabafar. Escolhi rezar antes de levantar, escolhi responder a Bruna (coisa que eu nunca faço rs), escolhi ligar pro meu pai e escolhi fazer uma coisa que eu nunca fiz, uma pergunta que eu detesto fazer pros outros e que eu detesto que façam pra mim "Pai, o que eu faço?". Claro que não ajudou em nada. Daí eu escolhi ligar pra minha e tomar mais uma dose de apego ao que eu não me importo: "Mãe, o que eu faço?". Escolhi conversar com pessoas que eu nunca tinha conversado tanto, tão sobre minhas escolhas. Escolhi não ficar muito triste em troca de rezar antes de levantar da cama. Escolhi ter mais paciência comigo mesma. Fazia tempo que eu não sabia o que era me escolher. Há meses eu não me escolho. Há meses eu escolho esperar, há meses eu escolho ter mais paciência, e há meses eu escolhi ser a última a me escolher.
Confesso que eu nunca reparei que era meu segundo lugar na minha vida. Confesso que era bom, se eu não me esforçasse tanto pelos outros, e esquecesse sempre de mim. To com o coração na boca. Mas ele vai ficar na boca. Porque eu escolhi. A minha vida, assim como a de todos, é feita de escolhas. Não adianta fugir, não adianta tardar e não adianta não escolher. Porque não escolher também é uma escolha. Não escolher é escolher ficar quieta por baixo. Meu forte nunca foi fazer as escolhas certas, mas sempre foi escolher o que eu achava melhor pra mim. Mesmo quebrando a cara na maioria da vezes. Eu escolhi, eu arco com as consequencias. O importante é segurar as rédias. É ter o poder de escolher, porque independente da escolha que se faça, se são erradas ou se estão certas, é escolher viver que tá em jogo. E viver inclui erros e acertos.
Tenho errado na maioria das minhas escolhas, mas tenho vivido como nunca! E eu não vou parar de escolher, porque eu não vou ficar quieta. E eu não vou ficar por baixo. Meu forte também não é agradar todo mundo, nem Jesus Cristo foi capaz. O meu forte é só viver. Viver de escolhas, mal feitas. Escolhas erradas. Mas escolhas minhas.
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